Já falamos demais sobre Jesus. Chegou a hora de mostrá-Lo.
“E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja,
e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez,
chamados cristãos.” Atos 11:26
Se
não tivéssemos como nos denominar, será que nos chamariam “cristãos”?
A
base de qualquer evangelismo é o testemunho. Se as pessoas não virem em nós a
mensagem que pregamos, como crerão naquele que anunciamos?
A Palavra
de Deus é clara quando nos fala que os servos de Deus foram “chamados” de cristãos. Isso não foi uma
coisa lançada pelos discípulos, ou então haveria um “se denominaram” cristãos. Eles não precisaram falar verbalmente
aquilo que suas ações comprovavam: eles
seguiam a Cristo; eles eram, verdadeiramente, servos de Cristo. Eles
andavam, falavam, se comportavam e viviam como Cristo. Não olhavam para si
mesmos, mas, antes, se doavam pelo próximo. Observavam suas próprias maneiras
de agir e viviam em todo amor, para com os outros irmãos, e para com o próximo,
qualquer que fosse seu país, cultura, etnia ou posição social.
Naquela
época, a igreja se resumia em um grupo de pessoas que “todos os dias, unidos,
se reuniam no pátio do Templo. E nas suas casas partiam o pão e participavam
das refeições com alegria e humildade” (Atos 2:6 NTLH). Pessoas que tinham como
único objetivo cumprir a ordem dada por aquele que tanto os amou e amava. “Ide
pelo mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15).
Eram
pessoas que respiravam o amor uns pelos outros e não pensariam duas vezes antes
de vender tudo o que tinham para que não faltasse provisão na vida do outro (Atos
2:45).
Olhando
para como eles viviam, eu pergunto a mim mesma e a você:
Quando as pessoas nos veem, elas nos reconhecem como cristãos?
Quanto
daquilo que lemos na Bíblia nós fazemos hoje? Olho para o mundo e vejo pessoas
que apenas cumprem uma verdade muito triste que está escrita na Palavra de
Deus.
“Pois as Escrituras Sagradas dizem: ‘os não judeus
falam mal de Deus por causa de vocês, judeus. ’”. (Romanos 2:24 NTLH)
“Judeus”
é apenas uma denominação para aquele que é o povo de Deus. E o mundo, em peso,
fala mal de Deus por causa das ações de pessoas que se levantam em nome de Jesus,
mas não fazem metade das coisas que têm que fazer.
Pregam
o amor, mas não o vivem. Falam sobre Jesus, mas não o conhecem de verdade.
Não
podemos permitir que o nome de Jesus seja apenas de um “cara legal” que serve
de válvula de escape para pessoas que não conseguem suportar as batalhas da vida. Cristo é
mais!
Ele
é o sopro de vida em meio à morte. Calmaria que prevalece sobre o caos. Ele é a
verdade, o caminho. É luz que ilumina a noite mais escura e água que sacia a
nossa sede... Ele é quem liberta o cativo de seu pecado e dá força ao cansado.
Alivia a dor do aflito e enche de alegria o que vivia em choro. Jesus é o filho
de Deus e o único que pode salvar o homem de si mesmo, de seu pecado, de sua
perdição. Ele é o único que nos ama de forma incondicional.
Precisamos
viver conforme a vontade daquele nos chamou. Não somos capazes de convencer
ninguém que Jesus é o Filho de Deus, já que isso é trabalho do Espírito Santo
(João 16:8), mas podemos testemunhar com nossas vidas que existe um Deus capaz
de transformar, libertar e dar novo ânimo a cada um.
Peço
ao Senhor que, em um mundo corrompido pelo pecado, nós possamos refletir o
brilho de Jesus aqui na terra. Que nós possamos fazer o ímpio se perguntar, “por
que, de todas as pessoas, ele/ela é diferente?”. E que eles digam sobre nós: “eles
são cristãos.”.
Fiquem na paz de Cristo!





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