Quantas vezes eu já agi como Pedro? Negando a Jesus e continuando a viver como se nada tivesse acontecido. Quantas e quantas vezes eu já tentei me misturar na esperança de que não fosse notada? A estranha; a diferente.
Por alguma razão, ser diferente quando jovem não parece ser uma coisa boa. Todos precisam ser agradados, menos o único que realmente importa. Somos levados pelo desejo de pertencer a algum lugar e nos frustramos ao perceber que não há lugar para nos encaixar. Ser igual a todo mundo cansa...
Quantas vezes já não fui de um lado para o outro sem saber quem eu era de verdade. Onde eu deveria ir? Como eu deveria agir? Eu não sabia.
"Você não é aquela que canta na igreja?", perguntavam como se aquilo me definisse. Mas quanto daquilo era verdade? Eu não sabia.
Às vezes somos levados pela vida como se tivéssemos todo os tempo do mundo. A verdade é que não temos. A vida é breve e tão frágil... "O que eu quero fazer?", me perguntava.
Hoje eu sei quem sou e sei também o que tenho que fazer. Descobri que a única forma de me encontrar era olhando para Cristo e foi o que fiz. Confiando em minha própria força eu apenas me frustrava e caía cansada demais. Hoje é diferente.
Envolvida com o verdadeiro amor de Cristo, espero que Ele faça de mim uma pessoa melhor a cada passo que eu der. Cantar na igreja não me define. Mas louvar ao meu Pai e me maravilhar na presença dele é o que me faz mais feliz.
O que descobri
Descobri que Ele é mais real que o calor que aquece minha pele. Descobri que, com Ele, dois corpos podem sim ocupar o mesmo lugar no espaço. Ele está tão perto... Descobri que sou fraca, mas enquanto Ele estiver comigo isso não importa tanto. A força vem dele. Descobri quem sou, como também que ser diferente foi a melhor coisa que já me aconteceu.
Hoje entendo o motivo de ter nascido e o que vim fazer aqui. O que meu Pai e eu temos é real e maravilhoso. Não tenho mais medo de ser diferente e tão pouco quero me misturar. Se for pra me unir, quero que seja com Cristo.
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